Quem não se lembra da abertura abaixo?
Com uma atmosfera otimista, o álbum é quase uma antologia de covers bem sucedidos de Cocker. Além da faixa título, temos Don't let me be misunderstood (mais conhecida pela versão dos Animals), Feelin' allright (de Dave Mason), I Shall Be Released e Just Like a Woman (ambas de autoria de Bob Dylan).
Mas não só de covers vive Joe Cocker. Change in Louise, Marjorine e Sandpaper Cadillac são alguns exemplos de composições suas, regadas de teclados enérgicos, riffs de guitarra marotos e é claro, os melhores backing vocals da praça, liderados pela inconfundível voz do gigante cabeludo.
Logo na primeira audição, garanto que o ouvinte esboçará um sorriso em função do clima do álbum, que por sinal é muito coeso. Na minha humilde opinião, é um disco que nos faz sentir melhor, e aplicável em qualquer situação, prefencialmente em doses cavalares. É também um excelente acepipe para degustarmos a obra posterior do velho Joe, que corre o risco de ser contemplada por aqui em breve.
2. John Frusciante - The Will to Death
3. Devendra Banhart - Rose
4. Elis Regina - Atrás da Porta
5. Queens of The Stone Age - God is on the Radio