segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Trilha sonora (de um momento da sua vida)

Texto redigido por Fabrício S. Alabarce (Magrão) em 27/10/07:

Fazer compras no supermercado, namorar, ir pro colégio ou faculdade assistir aula, viajar, praticar seu esporte preferido, trabalhar, dirigir, sair a noite, enfim tarefas normais do dia a dia de cada um que, às vezes a memória não consegue buscar lá no fundo, mas que, por algum motivo, ao escutar uma certa música, imediatamente você se recorda daquele dia, do que aconteceu ou se recorda de uma certa pessoa.

É exatamente sobre isso que eu queria falar um pouco. TUDO que você faz TEM que ter uma trilha sonora. Na minha opinião, uma das melhores coisas é quando você escuta uma música que nem lembrava mais que existia mas que marcou um certo dia ou situação na sua vida.

Alguma pessoa, algum lugar, alguma recordação, enfim, tudo isso imediatamente vem a sua cabeça e parece que aquele dia ou fato que aconteceu há tanto tempo foi ontem! Basta apenas um arranjo, um refrão, um riff de guitarra para a viagem ao túnel do tempo começar!

O que me fez pensar sobre isso foi que eu sempre gostei de pegar onda. Comecei neste “vício” com 16 anos (hoje tenho 27) e neste tempo muitas amizades foram feitas, muitas trips, muitas roubadas, muitas ondas de sonho e muitas histórias aconteceram...E várias dessas histórias têm a sua trilha sonora específica.

Eu, particularmente, acho que filmes de surf são umas das melhores fontes para se encontrar boas músicas, daquelas que marcarão você pra sempre, que te trarão lembranças no futuro. Principalmente pra quem gosta de hardcore, punk rock e afins.

Há pouco tempo atrás tive a idéia de baixar da net alguns filmes de surf e para minha surpresa encontrei alguns mais antigos, dessa mesma época minha de adolescente. E ao assistir e escutar as músicas novamente, após 10 anos, várias lembranças vieram à tona naquele momento. Indescritível!

Agora mesmo estou lembrando de uma viagem a Ubatuba...

Sugestão do "Playmovielist":

1. Rip Curl – Stomp
2. Taylor Steele – The show
3. Rip Curl – This way up
4. Rip Curl – Beyond the Boundaries
5. Taylor Steele – Good Times

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Degustando Los Hermanos

Post elaborado antes e depois do almoço. Bon Appetit!
Entre 1997 e 1998, surgiam os Los Hermanos”.

A banda carioca, formada por estudantes da PUC e idealizada por Marcelo Camelo, nunca seguiu receita musical alguma, sempre somando ou subtraindo ingredientes do seu som, sem nunca perder o sabor. Naturalmente, a prática e o tempo levam à excelência, e pouco a pouco, os rapazes foram melhorando a mão.

É verdade que para 10 anos de carreira, os Hermanos possuem um cardápio restrito, no que se refere à quantidade (4 Álbuns), mas sem dúvida a qualidade é excepcional, e o tempero é melhor que o da baiana. Aliás, o segredo está justamente no tempo de preparo, para que nada seja servido cru.

Começaram soando ligeiramente como hardcore, apesar das letras de amor e de outros elementos alheios ao gênero, como trompetes. No final de 98, a banda (formada por Marcelo Camelo, Rodrigo Amarante, Rodrigo Barba, Bruno Medina e Patrick Laplan) lançava duas fitas demo como aperitivos, intituladas “Chora” e “Amor e Folia”. De uma maneira ou de outra, as fitas caíram no gosto de Paulo André, então produtor do festival Abril Pro Rock de Recife. Foram convidados a tocar no festival, e logo em seguida, se apresentavam no Festival Superdemos.

Já em 1999, lançavam seu álbum de estréia, homônimo, pela Abril Music. O disco vinha recheado de músicas que perambulavam entre o hardcore, o ska e o samba, e variava entre letras adocicadas e amargas. O hit Anna Julia estoura e projeta os rapazes no cenário nacional, resultando na venda de 300 mil cópias do álbum. A canção agradou também o paladar de Jim Capaldi, que com George Harrison, regravou-a em seu último trabalho “Living on the Outside” (2001).

Um par de anos depois, já digeridos pela cena musical brasileira, os Hermanos mostram seu amadurecimento no Bloco do Eu Sozinho. O segundo álbum da banda traz ainda um gosto de hardcore, mas desta vez empanado em melodias sincopadas, fortemente influenciadas pela Bossa Nova, Samba, e com maior participação do naipe de metais. A adição de novos ingredientes somada à “reforma parcial na cozinha” (o baixista Patrick Laplan deixara a banda) trouxe uma sonoridade mais saborosa à banda. Contudo, parte da crítica (e inclusive a própria Abril Music) alegou indigestão e colocou os rapazes na geladeira.

Mesmo assim, os adeptos da banda cresciam pouco a pouco, e em 2003 mais um trabalho saia do forno, sob o nome de Ventura. É verdade que houve uma pequena degustação antes da hora (algumas versões demo vazaram pela internet), mas isso não impediu o disco de consolidar finalmente o Los Hermanos no cenário nacional.

Ventura é, para mim, o disco mais rico da banda, porque traz uma pluralidade de condimentos como só o paladar brasileiro poderia conceber. Ao mesmo tempo em que põe à mesa o samba de “Samba a dois”, traz a melancolia de canções como “O Velho e o Moço”. Consegue reunir o rock de “Cara Estranho” à levada circense de “Do lado de Dentro”, e assim por diante. A turnê do disco resultaria ainda em um DVD, gravado no Cine Íris.

Em 2005, a banda lança seu quarto trabalho: Quatro. Para todos que estavam acostumados com a levada de Ventura, o disco veio como um baque. Não por ser ruim, mas por ser completamente introspectivo. Ao contrário dos demais álbuns, Quatro é mais calmo, bastante puxado na Bossa Nova. Os metais, que caracterizavam a banda nos trabalhos anteriores, foram subtraídos, dando espaço para o violão. O tempero é mais suave, mas ainda assim, a mistura é bem azeitada e traz pérolas como “Condicional”, “O Vento” e a levada latina de “Paquetá”.

Em abril de 2007, após mais uma turnê, a banda abruptamente anuncia um recesso, em função do acúmulo de atividades de cada um dos integrantes. Rodrigo Amarante decide se dedicar à Orquestra Imperial; Rodrigo Barba foca suas atividades na banda Jason; Bruno Medina permanece escrevendo e Marcelo Camelo continua compondo e fazendo pequenas participações.

O banquete está suspenso, mas quem ainda não se deu por satisfeito, pode repetir enquanto não chega a sobremesa.

Deu água na boca? Então sirva-se. O buffet é livre.

Se preferir, acesse a HD 115dB.

Abraço!

Sugestão de Playlist

1. Los Hermanos - Cher Antoine
2. Móveis Coloniais de Acajú - Esquilo não Samba
3. Hot Water Music - Remedy
4. Sublime - Date Rape
5. João Gilberto - O Barquinho

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

HD 115 dB

Salve!

Hoje, inauguramos nossa querida HD virtual, dotada de todo conteúdo que já sugerimos aqui. O endereço é: http://115db.4shared.com/; Para evitar problemas legais, o termo de responsabilidade do usuário está logo abaixo, no canto direito. E para facilitar a sua vida, vou re-postar o que já foi sugerido aqui, em ordem alfabética. Segue abaixo:

1. Baden Powell:


2. The Beatles:

3. Chico Buarque:

4. Cidadão Instigado

5. Clutch

6. Doces Bárbaros

7. Eric Clapton & B.B King

8. João Gilberto & Stan Getz

9. Lenine

10. Lobão

11. Mombojó

12. Mutantes

13. Orquestra Imperial

14. Pink Floyd

15. Propagandhi

16. Queens of the Stone Age


17. Red Hot Chilli Peppers

18. Yes

Mão na roda, né? É isso ai. Divirta-se compadre! E não deixe de comentar o que tiver baixado!
Abraço!

Sugestão de Playlist:

1. Devendra Banhart - Seahorse
2. Radiohead - Creep
3. David Bowie - Starman
4. Franz Ferdinand - Love and Destroy
5. Mombojó - Faaca

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Pré-Final de Semana

Aproveitando o tempo que me resta aqui no trabalho antes do final de semana. Um típico post de blog:
Primeiramente, repare na reforminha do layout. Mais espaçoso, mais bonito, mais acessível, mais chique. Segundo, sigo na minha cruzada para organizar as músicas da minha HD (atualmente com 4.8 GB) e fazer upload do que já sugeri aqui. Se tudo der certo até o final da semana que vem termino com isso. O problema é o meu vício de baixar coisas novas. Esses dias baixei coisas como: Fela Kuti, Devendra Banhart, Kaiser Chiefs, Smashing Pumpkins (Zeitgeist), Móveis Coloniais de Acajú, Led Zeppelin (BBC Sessions), Ney Matogrosso (Um Brasileiro), entre outras coisas. Muita coisa diferente, eu sei. Mas é o ímpeto de buscar novos sons!
Ainda prometi pra Déa um post intensivo Los Hermanos, com links pra todos os álbuns, e o rotineiro comentário. Fica tudo pra semana que vem, porque eu quero mais é final de semana tranquilo, comilança e sono. Mas pra fechar esse post inútil, trago um vídeo de um dos mais célebres desenhos, da década de 70. Vi outro dia no comercial do Speedy e resolvi buscar o nome. Quem não lembra dos Impossíveis?

Repare na músiquinha de fundo. Muito louca!

Bom, é isso aí! Time's up!

Abraço!

Sugestão de Playlist:

1. PJ Harvey & Bjork - Satisfaction.

2. Red Hot Chilli Peppers - Walkabout.

3. Pink Floyd - Childhood's end.

4. Chico Buarque - Brejo da Cruz

5. Jack Johnson - Sitting, Waiting, Wishing (Sem preconceito, rapaziada!)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Pós-Feriado.

Hola Chicos,
Feriado excelente e preguiçoso. Do lado de cá, nenhuma grande novidade. Fico feliz em saber que o último review do show do Propagandhi foi bem aceito pelas poucas pessoas que o leram. Inclusive, ele foi postado no site brasileiro do Propagandhi. E devo dizer que temos um impressionante recorde de 25 visitantes diferentes num mesmo dia. Fantástico!
Ironia Mode ON [ ] OFF [x]
Quem quiser dar uma bisbilhotada, clique aqui. Fora isso, nada de mais. Continuo na minha jornada de novas músicas, mas estou aceitando sugestões. Ainda posto um Múltiplas impressões parte 2. Por enquanto, prefiro postar um vídeo caseiro editado na semana passada. É uma mistura de 2 sketches que gravei, de uma música sem título criada em há algum tempo. Pra não ficar sem nome, chamo-a de Groove. Autoria de Danilo Lima e Henrique Resek. Check it out.

Tenho a leve impressão de que o áudio está atrasado.

Por fim, inauguro hoje também a nossa querida HD Virtual. Por enquanto tem pouco coisa, mas vou upando o que já sugeri aqui, pouco a pouco. Pra quem quiser checar, basta clicar nos links ao lado, ou digitar http://115db.4shared.com/ . A senha de acesso é 115db

Bom, é isso. Quick hugs!

Sugestão de Playlist

1. Novos Baianos - Um Bilhete para Didi

2. Cidadão Instigado - O pinto de peitos

3. Motocontínuo - As maravilhas da cidade grande

4. NOFX - Glass War

5. Led Zeppelin - The Rover

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

:: Propagandhi Live! (06/10) ::

“We don’t care if we’re destroyed, we’ll never capitulate. We’ll take the whole fucking world down with us in flames”

"Fudido. Bom Bagarai. Do cacete. Muito Foda."

Poucas palavras poderiam definir com precisão o que foi o show do Propagandhi em São Paulo, no último sábado (06/10). Certamente, qualquer uma delas tem um significado positivo. Insano, apoteótico, genial e fantástico são boas pedidas, mas talvez a melhor definição venha do Inglês. O show foi Trash, no melhor sentido da palavra. Não só porque a própria banda se define como progressive-trash, mas também porque a casa estava repleta de Trashers ensandecidos.

O Outs abriu por volta das 16h, mas eu só fui dar as caras no local às 19:20h. Logo na entrada, eu via Todd “The Rod” (baixista da banda). Do outro lado, um skinhead apanhando muito. Foi derrubado no chão, levava fortes chutes no crânio e jorrava sangue pelos buracos dos piercings. Depois levantou-se e acendeu um cigarro, como se esse tipo de situação fosse rotineira. Resolvi então entrar.

Lá dentro tocavam bandas de abertura, havia uma pequena banca de camisetas, adesivos e CDs (nenhum do Propagandhi). Uma cerveja e algum tempo depois, o local começava a se empanturrar de gente e as bandas de abertura não acabavam nunca. O show, previsto para começar entre 19h e 19:30h foi começar perto das 22h.

Já no palco, os canadenses se preparavam e o público, eufórico, se espremia para se aproximar. A 1 metro de distância da banda, eu também aguardava ansioso. E então Chris Hannah deu os seus primeiros acordes, anunciando “A Speculative Fiction” e levando todos à loucura. Nunca vi tantos Stage-dives na vida, como nesse show. Foram dúzias de bicas na cara e cotoveladas na costela. O vídeo abaixo talvez consiga dar uma idéia da energia que rolava lá.

Desse ponto em diante, fica difícil descrever o show. Muita pancadaria, solos inebriantes de guitarras, linhas de baixo agressivas e marretadas de bateria marcavam cada pedrada que rolava. Tocaram grandes sons como “Back to the Motor League”, “Die Jugend Marschiert”, “Anti-manifesto”, entre outros. Mas também faltou muita coisa, como “The State Lottery”, “With friends like these (...)”, “Iteration”, etc.

Depois de uma pequena pausa e um BIS, o Propagandhi encerrava o show com “Who Will Help me Bake this Bread”. Pouco depois do show, ainda perambulavam pelo ambiente, doavam algumas palhetas e se arriscavam de leve no português. São caras simpáticos e humildes.

A despeito das mudanças de local, do som um pouco desregulado, e da curta duração em função das 57 bandas de abertura, posso afirmar com certeza que foi o show mais foda de todos os tempos. Já poderia morrer feliz hoje. Sabe Deus daqui quantos anos eles voltam pra cá, e ainda, daqui quanto tempo sai algum álbum novo. Do lado de cá, só nos resta contar vantagem para os que não foram, e aguardar por mais.

Sugestão pra quem quer começar a ouvir: Today’s Empires, Tomorrow’s Ashes (Álbum)

Créditos do vídeo: KFCnirvana
Créditos da Foto: Kaio Ramone

Sugestão de playlist:
1. Propagandhi - Back to the motor League
2. Jeff Beck - Black Cat Moan
3. Queens of The Stone Age - In My head
4. Bersuit Vergarabat - Se viene
5. Lagwagon - Love Story

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Viagens Psicodélicas

Já há algum tempo eu queria falar um pouco sobre dois álbuns que marcaram a história do rock, em especial do rock progressivo. São daqueles pra se ouvir por completo, sem pular faixas, ou mexer na agulha. Quanto ao que eu vinha ouvindo e falando antes, fica pra daqui a pouco, já que me bateu inspiração suficiente pra escrever durante o fim de semana esse breve texto. Segue abaixo:

Em 1964, os Mutantes davam os seus primeiros sinais de vida, ainda sob o nome de “Wooden Faces”, e sem a participação de Sérgio Dias. Muitas formações, desentendimentos e discussões depois, a banda surge oficialmente em 1966, composta por pelos irmãos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, acompanhados pela voz de Rita Lee. Começam a fazer algumas apresentações, gravam demos, participam com Gilberto Gil do terceiro festival Record e finalmente, em 1968, lançam o seu primeiro LP, homônimo, recheado de pérolas como Panis Et Circenses, Bat Macumba, Le Premier Bonheur du jour, entre outras. O disco serviria, posteriormente, como forte base para o lançamento do lendário Technicolor. Mas essa é outra história.

Ainda em 1968, na cidade de Londres, surgiam os primeiros indícios do Yes, quando Chris Squire convidava Jon Anderson para montar uma banda num velho Pub. Papo vai, papo vem, e os rapazes estariam abrindo um show para o Cream em 26 de Novembro daquele mesmo ano, no Royal Albert Hall. Quase um ano depois, o Yes lançava o seu primeiro Álbum, também Homônimo, pela Atlantic Records.

Ambas as bandas permaneciam seguindo caminho paralelos, apesar da distância. E eis que, em 1972, o Yes lança o clássico Fragile. Dois anos depois, os Mutantes, já sem Rita Lee e Arnaldo Baptista, lançavam o seu próprio Fragile, intitulado, Tudo Foi Feito Pelo Sol. Provavelmente aqui você deve se perguntar: “Tá, e daí?”. E daí que os dois discos se tornaram marcos do rock progressivo, transbordando genialidade, agilidade, perspicácia e lisergia.

Talvez pela diferença de tempo, o álbum inglês tenha influenciado o brasileiro. Contudo, os Mutantes não descartaram o tempero Tropicalista que escondiam na manga, e fizeram um álbum de tirar o chapéu, mantendo-se firmes no páreo.

O Fragile é composto por 9 músicas, sendo 6 delas criações pessoais de cada um dos integrantes, e as outras 3, criações em grupo. O Álbum já começa com uma pedrada, que é Roundabout, com 8 minutos e meio. O baixo marcante, a bateria sincopada e os efeitos psicodélicos que o então estreante Rick Wakeman produz nos teclados, criam a atmosfera de todo o disco. Destaque ainda para South Side of the Sky, The Fish (Schindleria Praematurus), Mood for a Day e Heart of The Sunrise, finalizando o disco com maestria, e deixando o riff pegajoso de guitarra grudado na cabeça.

O Tudo foi feito pelo sol, por sua vez, consiste basicamente em criações de Sérgio Dias, ora acompanhado, ora sozinho. Logo de cara, a pedrada já bate na cabeça. Mas desta vez ela vem na forma de uma Chuva de espinhos. Deixe entrar um pouco d’água no quintal é, sem dúvida, a melhor música do disco e já prepara o ouvinte para uma bela experiência sonora, além de mostrar as habilidades com as 6 cordas de Sérgio Dias. O disco segue com Pitágoras, e claramente se vê a influência progressiva. Não fosse pela voz e pelas letras, poderíamos trocar algumas músicas entre os discos sem que houvesse estranhamento. Destaque para Rock n’ Roll bem-humorado de Eu só penso em te ajudar e para o desfecho suave, que leva o nome do LP (Tudo foi feito pelo Sol).
Para quem gosta de Rock n’ Roll, viagens psicodélicas, músicas longas (característica clássica do progressivo) e um tempero de tropicália, os dois discos são um banquete. Vale a pena ouvir os discos intercalados, pra sacar as influências. E se possível, na vitrola e com tempo de sobra.

Pra baixar clique nos links:

- Download - Yes - Fragile

Abraço!

Sugestão de Playlist:
1. Yes - Heart of The Sunrise
2. Os Mutantes - Tudo foi feito pelo Sol
3. Pink Floyd - Sheep
4. Novos Baianos - Tinindo
5. Fu Manchu - Mongoose